Jux Adventures
quinta-feira, 29 de novembro de 2007
Jux Adventures presents: Jux in Europe - part 5 - Alemanha!
Histórias de Freiburg... A escola.
Acabei não contando nada da minha escola. Quando eu cheguei, eram 10 alunos. Um afegão de 25 anos que tinha cara de 30, mas era retardado como se tivesse 15, o Bashir. Um mexicano baixinho e barrigudinho, casado com uma alemã, muito engraçado e de longe o mais simpático da sala, o Carlos. Outro mexicano, o Paco, que fez 18 anos na semana em que eu cheguei, tinha mania de fazer piadinhas e logo depois gritar "tá!" ou equivalente. A Josefa, que com esse nome nnguém esperaria ser francesa, mas pela cara se deduzia, muito cintilante e blase. O Max, um negão do Quênia, de 2 metros de altura e voz de garotinho, enfermeiro, tudo muito suspeito, mas ele sempre sentava do lado da Josefa e acho que tinha uma queda por ela. O Ibrahim, um turco, mas poderia ser um gay moderninho carioca, sempre com umas roupas modernosas, toda noite ia pra boite, cabelinho despenteado com gel e por aí ia. E aí vinha a dupla do terror. Tinha o Lionel, um francês nascido no Congo, ou vice-versa, no primeiro dia sentei do lado dele e quase morri com o FUTUM! Que cara fedido! E chato. Ficava a aula inteira gemendo e estalando a boca, quando não estava mascando chiclete de boca aberta, hábitos irritantes! Além disso era um burro, nunca entendia quando era perguntado, mas fingia que entendia. Isso o afegão fazia também, um saco! Nas primeiras semanas, o parceirão do Lionel era o Don, um americano quase tão retardado quanto. O cara só vivia mascando chiclete e fazendo barulho. E eles ficavam fazendo piadas sobre os exercicios, em inglês, do nada o Lionel ria altão...cara, indescritível o quanto eles me irritavam.
A professora era legal. Daniela, eu achava que ela era romena, mas parece que ela é de uma parte da Suíça. Ela se amarra no Brasil, acho que vai praí ano que vem. Fala português, mas de portugal. E francês, inglês, espanhol... e dá aula de alemão. Ela é mó boazinha, me ajudou a fazer um currículo, carta de apresentação, me indicou lugar pra ir procurar trabalho, me deu a xerox de um livro... Muito maneira. Ela viajou por uma semana e pudemos ter aula com outras duas professoras, ela realmente me pareceu a melhor.
Ao longo do curso, as pessoas foram concluindo. O Don foi o primeiro. Achei que o Lionel fosse ficar mais quieto, mas nada... Ele conseguia ser irritante sozinho. E o pior é que a turma inteira meio que tinha seus lugares marcados, então eu acabava sempre sentando do lado dele. Ódio! Profundo! Nos últimos dias, que era a vez dele responder algo, eu sofria e não conseguia esconder a cara de "AAAAAAAAAAARGHT".
Bem, depois saiu a josefa. Fizemos um café da manhã de despedida, foi divertido. Aí já tinha entrado o Ramon, estudante de mestrado em Filosofia, da Espanha. Infelizmente não sabia nada de alemão e vivia perguntando as coisas em espanhol. Quando viram que ele perguntava em espanhol, o Lionel e o Bashir começaram a perguntar em inglês. Ou seja, virou um caos!
A escola também era legal, mas não era das mais baratas. Tinha exerciciozinho no computador, festinha nas quintas feiras, sala de vídeo e exibição de filmes. Infelizmente nada que eu tenha aproveitado muito, já que eu chegava na hora da aula e saía direto pra casa, normalmente. Apesar disso consegui aprender algo, mas não consigo deixar de me perguntar por que diabos não vim pra Berlin.

Acabei não contando nada da minha escola. Quando eu cheguei, eram 10 alunos. Um afegão de 25 anos que tinha cara de 30, mas era retardado como se tivesse 15, o Bashir. Um mexicano baixinho e barrigudinho, casado com uma alemã, muito engraçado e de longe o mais simpático da sala, o Carlos. Outro mexicano, o Paco, que fez 18 anos na semana em que eu cheguei, tinha mania de fazer piadinhas e logo depois gritar "tá!" ou equivalente. A Josefa, que com esse nome nnguém esperaria ser francesa, mas pela cara se deduzia, muito cintilante e blase. O Max, um negão do Quênia, de 2 metros de altura e voz de garotinho, enfermeiro, tudo muito suspeito, mas ele sempre sentava do lado da Josefa e acho que tinha uma queda por ela. O Ibrahim, um turco, mas poderia ser um gay moderninho carioca, sempre com umas roupas modernosas, toda noite ia pra boite, cabelinho despenteado com gel e por aí ia. E aí vinha a dupla do terror. Tinha o Lionel, um francês nascido no Congo, ou vice-versa, no primeiro dia sentei do lado dele e quase morri com o FUTUM! Que cara fedido! E chato. Ficava a aula inteira gemendo e estalando a boca, quando não estava mascando chiclete de boca aberta, hábitos irritantes! Além disso era um burro, nunca entendia quando era perguntado, mas fingia que entendia. Isso o afegão fazia também, um saco! Nas primeiras semanas, o parceirão do Lionel era o Don, um americano quase tão retardado quanto. O cara só vivia mascando chiclete e fazendo barulho. E eles ficavam fazendo piadas sobre os exercicios, em inglês, do nada o Lionel ria altão...cara, indescritível o quanto eles me irritavam.
A professora era legal. Daniela, eu achava que ela era romena, mas parece que ela é de uma parte da Suíça. Ela se amarra no Brasil, acho que vai praí ano que vem. Fala português, mas de portugal. E francês, inglês, espanhol... e dá aula de alemão. Ela é mó boazinha, me ajudou a fazer um currículo, carta de apresentação, me indicou lugar pra ir procurar trabalho, me deu a xerox de um livro... Muito maneira. Ela viajou por uma semana e pudemos ter aula com outras duas professoras, ela realmente me pareceu a melhor.
Ao longo do curso, as pessoas foram concluindo. O Don foi o primeiro. Achei que o Lionel fosse ficar mais quieto, mas nada... Ele conseguia ser irritante sozinho. E o pior é que a turma inteira meio que tinha seus lugares marcados, então eu acabava sempre sentando do lado dele. Ódio! Profundo! Nos últimos dias, que era a vez dele responder algo, eu sofria e não conseguia esconder a cara de "AAAAAAAAAAARGHT".
Bem, depois saiu a josefa. Fizemos um café da manhã de despedida, foi divertido. Aí já tinha entrado o Ramon, estudante de mestrado em Filosofia, da Espanha. Infelizmente não sabia nada de alemão e vivia perguntando as coisas em espanhol. Quando viram que ele perguntava em espanhol, o Lionel e o Bashir começaram a perguntar em inglês. Ou seja, virou um caos!
A escola também era legal, mas não era das mais baratas. Tinha exerciciozinho no computador, festinha nas quintas feiras, sala de vídeo e exibição de filmes. Infelizmente nada que eu tenha aproveitado muito, já que eu chegava na hora da aula e saía direto pra casa, normalmente. Apesar disso consegui aprender algo, mas não consigo deixar de me perguntar por que diabos não vim pra Berlin.

posted by Jux at 10:08
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